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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Em Família: Tudo foi uma piada muito da sem graça.

Toda história tem seu fim. Menos "Em Família"! Porque é um pouco difícil algo terminar, sem ter começado. Pelo menos esse é o sentimento que tenho a respeito da novela. Mas eu tinha esperança que na ultima semana algo bombástico acontecesse, me tirasse o ar, me fizesse ficar presa na sofá sem piscar. Juro que tinha. Mas a novela acabou e eu to aqui parada, esperando o Maneco aparecer depois do fim e falar: Ahhh! Peguei vocês! É pegadinha. Temos mais um mês de novela.
A impressão que eu tive é que a história se arrastou todos esses meses. E por mais que o nosso querido autor tenha falado em uma entrevsista que fez exatamente a novela que queria fazer, me bate uma dúvida: Será que todo esse desenrolar já estava previsto realmente ou ele tinha a intenção de passar uma coisa e  não soube medir a dose certa? Indepedente disso, a verdade é que essa, de todas as autorias de Manoel Carlos, foi a menos bem sucedida. No final das contas ficamos assim:
1 - Uma garota de 18 anos consegue se apaixonar pelo homem que foi o grande amor da vida de sua mãe, que enterrou seu pai vivo, que fez seu avô infartar no altar e que tem crises absurdas de ciumes, que uma pessoa normal jamais teria.
2 - Bom, ai no ultimo capítulo, o Maneco resolve revelar tudo. Inclusive que o Larte e a Shirley (Viviane Pasmanter) sempre tiveram um caso, nada casual, enquanto ele e a Luiza estavam juntos. Ah meu pai! Custava dividir isso com o publico mais cedo? Odiar o Laerte mais ainda ia ser bem divertido.
3 - Quem é a mãe de Andre (Bruno Gissoni)? Quem será? Quem pode ser a malevola que o abandonou em um orfanato. Oh Não. É a Branca (Angela Vieira)!!!! Uma mulher que devia levar porrada a novela ineira, so teve um tapa de luva por alguns minutos. Faça-me o favor ne!?
4 - Depois da frase "Chega o grande dia" o Laerte (Gabriel Braga Nunes), causador de todas as tragédias familiares, que demonstrou um carater totalmente duvidoso, morre no altar. Não sei vocês, mas eu torcia para ele viver e sofrer um pouquinho por todo mal que causou. E pior, foi assassinado por menina que do nada demosntrou ser uma psicopata e tão louca quanto ele. Até parece um final interessante. Mas ficou so no parecer mesmo.


5 - Luiza (Bruna Marquezine) vai se consolar em Paris. E se apaixona por quem: Um musico. Não. Vocês não entenderam: Um musicooooo!!! Um M-U-S-I-C-O!!!! Se eu fosse ela não ia querer ver musico nunca mais na minha frente. Que garota obsessiva senhor. E acreditem se quiserem, eu já tinha chutado esse final!


Mas tivemos coisas boas também:
1 - Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Muller).


2 - O casamento da Clara e da Marina.
3 - O beijo da Clara e da Marina no casamento.
4 - E... Ahh! Clara e Marina.
Quer saber? Essa novela foi da Giovanna Antonelli e da Tainá Muller.



E FIM!

Mariana Berardinelli


terça-feira, 15 de julho de 2014

Pegue sua passagem: A Viagem está de volta.

"Coisas do passado, são alegres quando lembram, novamente as pessoas que se amam." SIM! Depois de 20 anos de existência, a novela A Viagem está de volta no Canal Viva. Uma das melhores teledramaturgias que a Rede Globo já produziu, a história falava sobre a vida após a morte. Escrita por Ivani Ribeiro, com direção de Wolf Maya e exibida pela primeira vez no horário das 19h em 1994, A Viagem é um remake da telenovela Homônia da TV Tupi.


A autora se inspirou em livros espiritas como Nosso Lar e A Vida Continua, ambos psicografados por Chico Xavier.
Mas religião a parte, a verdade é que a novela fez tanto sucesso que reprisou duas vezes no Vale a Pena Ver de Novo e contava com um elenco de peso: Christiane TorloniAntônio FagundesMaurício MattarAndréa BeltrãoMiguel FalabellaLucinha LinsLaura Cardoso,Jonas BlochThaís de CamposSuzy Rêgo e Guilherme Fontes.
Se você era muito novo, ou talvez não fosse nem nascido na época, agora é a sua chance. Pegue a sua passagem e vamos viajar nessa incrível história, que eu particularmente, sou apaixonada!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Em Família passa despercebida e causa sustos com final repentino.

"Eu voltei agora pra ficar. Porque aqui, AQUI é o meu lugar..." 
Gente, por motivos pessoais/profissionais tive que ficar esse período sem atualizar o blog. Mas eu duvido também, que no meio da Copa do mundo, alguém ia se interessar em ler sobre televisão, cultura, publicidade ou qualquer outra coisa que não fosse futebol. Mas depois da derrota de 7x1 do Brasil, melhor voltarmos a vida real para esquecer essa vergonha internacional. Então vamos ao que interessa:
Agora vamos falar um pouco mais sobre a novela "Em Família" que do nada resolveu acabar. Gente, quem souber me responde: Teve novela mesmo?
A impressão que eu tenho é que nada aconteceu até duas semanas atrás, e que a história resolveu andar e causar emoção do último mês para cá.
Quando o Virgílio (Humberto Martins) resolveu tirar a cicatriz no rosto, comecei a entender a mensagem quase subliminar que o Maneco pretendia passar. E não é porque eu sou lerda não minha gente, até porque, modéstia a parte, de novela eu entendo (Não que isso seja motivo de orgulho). Mas infelizmente ele não foi bem sucedido. Então vamos ler a minha percepção de tudo:
Aquela cicatriz no rosto de Virgílio representava a cicatriz interna causada em toda a família, após a tragédia ocorrida em Goiânia. Tira-la, então, significava deixar todo o passado para trás, que por muitos anos foi carregado como um peso e encarado como tabu.


O reaparecimento de Laerte (Gabriel Braga Nunes) era necessário para finalmente tudo ser posto para fora, nem que isso causasse mais dor e sofrimento. Enquanto a ferida não fosse fechada, aquela família não poderia ser realmente feliz. E mais, a Luiza (Bruna Marquezine) fez com que todos revivessem aquele trágico fato de novo. Estava dando, talvez, a oportunidade de Laerte finalmente ter o final feliz que tanto esperava viver com Helena, mas dessa vez com outra mulher, que na cabeça dele, a representava. Ou então, o dava a chance de voltar a demonstrar sua verdadeira personalidade que ficou por tantos anos escondida na Europa. Era uma chance de cura de uma patologia perigosa. Seja essa cura através de um final feliz ou infeliz, dependendo do ponto de vista.


Isso tudo parece muito óbvio, mas a verdade é que não foi passada com clareza para o público. A novela passou praticamente despercebida e ficou perdida diversas vezes no tempo. Cronologicamente, o telespectador teve dificuldade de compreender qual época aconteciam os fatos. Nesses últimos capítulos, por exemplo, pulava-se de uma cena para a outra com a mesma personagem em lugares diferentes. Eu sei que em novela, o tempo é diferente do da realidade. Mas um pouco de bom senso, as vezes não faz mal a ninguém.
Agora estamos tendo uma surpresa a cada dia no horário nobre. A novela finalmente está prendendo a minha atenção. “Ah Mariana, então isso é uma coisa boa né!?” O problema meu querido leitor, é isso ter acontecido apenas no final. Mesmo todos nós sabendo que novela é uma obra aberta e tem que durar no mínimo 6 meses, por isso as vezes é preciso enrolar, deixar para resolver tudo nos últimos capítulos não é a melhor opção. Como aconteceu com “Mulheres Apaixonadas” no ano de 2003, Maneco vem cometendo o mesmo erro. E por coincidência, nessa mesma novela ele disse ser a última de sua autoria. É Maneco, acho que anunciar o fim da sua carreira na Teledramaturgia não tem leva muita sorte. Melhor fazer mais uma depois de “Em Família” só pra garantir.


terça-feira, 20 de maio de 2014

A Helena mais nobre de "Em Familia"

Manoel Carlos resolveu se despedir das novelas de uma maneira um pouco diferente do que ele costuma fazer, mas ao mesmo tempo sem deixar seu estilo ja consagrado de lado.
Das minhas percepções de fã e conhecedora de teledramaturgias, em especial as do Maneco, posso afirmar que ele juntou um pouco de cada sucesso em uma so história. Ou melhor: Em uma só família.
Novela de um núcleo só já é algo incomum, e para confirmar mais ainda o seu talento o autor reuniu temas, mesmo que alguns sutilmente abordados, de outras dramaturgias já escritos por ele. Vamos ver alguns exemplos?
1 - Filha se envolve com ex namorado da mãe. Em "Laços de Familia" Camila (Carolina Dieckmann) se apaixona por Edu (Reynaldo Gianecchine) fazendo com que Helena (Vera Ficher) abrisse mão do seu sentimento por amor a filha. Ali a diferença de idade era entre o Edu e Helena. E não houve passagem de tempo. Mas todas essas características se ligam.
2 - Duas mulheres se apaixonam, assim como em "Mulheres Apaixonadas". Nada fora do comum. Mas Maneco deu uma apimentada fazendo uma das personagens ser casada e ter um filho pequeno. Aliás, o nome do personagem que faz o marido é Cadu, que por coincidência é interpretado também por Giane.
3- Vamos continuar em "Mulheres Apaixonadas" onde tinhamos três irmãs que geravam um conflito para a novela tomar forma. Tinhamos também amor entre primos e alcoolismo. Assim como temos em "Em Família".
4 - O amor doentio de uma ex namorada. Em "Por Amor" tivemos Laura, também vivida por Vivianne Pasmanter, eternamente apaixonada por Marcelo (Fábio Assunção).
Bom, não vou citar todos aqui, mas já é possível ver que a ideia do Maneco foi colocar em sua ultima novela um pouquinho de cada história que ja nos proporcionou nesses longos anos de carreira.
E eu vou um pouquinho além do que talvez seja menos visível. A Helena interpretada por Júlia Lemmertez é mais recentida e menos generosa. E isso também na relação com a sua filha. Suas dores são mais importantes que o futuro que pode construir. E seu egoísmo a faz querer que todos ao seu redor calem sobre o passado que a tanto a tormenta. Comparada as outras Helenas, que também guardavam dores do passado, essa não sofre calada como as anteriores.


Não julgando se isso é certo ou errado, ate porque uma personagem não é obrigada a ser igual a outra. Mas o meu sentimento ao assistir a novela é que a verdadeira Helena, aquela que estamos acostumados a ver, é a personagem Chica (Natália do Vale). Em dois capítulos seguidos tivemos cenas de amor e compreensão com os filhos. A primeira foi ao ouvir Clara (Giovanna Antonelli) falar ao telefone com Marina (Tainá Müller) e questionar a filha sobre seu envolvimento com a fotógrafa. E mesmo admitindo seu preconceito, viveu um momento emocionante ao entender toda a confusão que vem dominando sua cabeça e coração. A segunda foi com Felipe (Thiago Mendonça). Ela fez o filho ajoelhar e prometer que iria tratar o alcoolismo. Mas uma cena de tirar o fôlego. 


"Em Família" tem sido criticada negativamente pela sua lentidão. E em partes concordo. Mas existe espaço para a explosão. E eu estou ainda na esperança desse momento. O grande ápice pode ser com Laerte (Gabriel Braga Nunes) expondo uma "vilania". Ou pelo menos chamando Luiza (Bruna Marquezine) de Leninha.
De qualquer maneira esse estilo rotineiro é a marca de Manoel Carlos. E existe algo mais comum que conflitos familiares?

(Mariana Berardinelli)

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A presença da ausência.

Verdade seja dita: As personagens Clara e Marina da novela "Em Familia" são uma gracinha! A história é tratada com tanta delicadeza que há poucos dias me surpreendi com a polêmica gerada em torno delas. No twitter subiam tags pedindo para a Globo não cortar as cenas do casal. Fiquei realmente assustada. Afinal, porque no BBB pode e na novela não? Já questionei isso aqui em outro post, mas ainda não encontrei a resposta.
Em 1998, na novela "Torre de Babel", as personagens de Christiane Torloni e Silvia Pfeifer foram mortas na explosão do shopping, pela falta de aceitação do público. Mas isso em 1998, minha gente. Mal tinhamos internet e TV a cabo, e eramos obrigados a engolir o que a TV aberta nos transmitia. Também havia mais moralismo e menos conhecimento. Mas em pleno 2014, termos a reprovação do publico a respeito de uma história tão bem escrita é de enloquecer minha cabeça. 

Mas ok, vamos falar do que o Maneco tem feito. A novela em geral, vou deixar para um outro post, porque tenho uma visão diferente. Porém o casal Clarina, como é chamado nas redes sociais, tem correspondido as expectativas do meu coração. No início, a paixão avassaladora e rápida demais, me passou uma impressão de exagero. Mas hoje, olhando por um outro aspecto, me dei conta de que todo casal de novela é assim. Então porque com um casal gay não poderia ocorrer da mesma forma?
Depois desse inicio, vieram as dúvidas e os conflitos da personagem da Giovanna Antonelli, e esse romance desacelerou. Gente, é assim que acontece mesmo. Para uma pessoa que vive um relacionamento hetero, e mais que isso, tem um filho, tudo é pensado e questionado. No início o encantamento toma conta, mas depois que a ficha cai meu amigo, vem os problemas. E é dessa maneira que o Manoel Carlos vem tratando a história.
Se analisarmos bem, as duas na verdade estão mais proximas que antes. A Clara sabe que esta apaixonada por Marina. E Marina sabe que precisa esperar. O que esta acontecendo menos é toque físico. Mas se tratando de uma novela das 21h, onde se tem telespectadores de todos os jeitos, é preciso fazer com que, quem esta assistindo, se apaixone também pelas duas. E o Maneco esta escrevendo um texto sutil, delicado e deixando brechas para a curiosidade.
Vocês querem minha opinião? Elas vão ficar juntas e ter um belo final feliz. Mas até la, muita água vai rolar. E vamos ter que ficar com a presença da ausência do amor.
Mariana Berardinelli


sexta-feira, 18 de abril de 2014

How I met your Mother

Não existe a menor possibilidade desse texto ter um conteúdo técnico e critico sobre a série. Tudo que eu escrever por aqui serão palavras soltas da minha cabeça, mas com sentimentos guardados por meses. Talvez, ou melhor, com certeza, muita gente não va entender metade do que eu diga, mas desculpa se eu decepcioná-los, é que meu desabafo necessita de um espaço nesse blog. Vamos lá:
Se um dia eu reconhece-los, é porque eu nunca os esqueci. E é meio impossível isso acontecer, ja que carrego nosso nome em forma de tatuagem. Se vocês se perguntam se eu tive medo, respondo que apenas tomei coragem um pouco antes que vocês. Sai de um mundo para conhecer outro. E não. Era impossível manter os dois juntos. Eu tentei, juro que tentei. Mas me sentia sufocada pela bolha invisível que sempre nos fechou.  
Engraçado, eu sempre cogitei esse final de "Mother". Mas nunca fui levada a sério. Nem por mim mesma, na verdade. Só que tem uma coisa que eu não vou esquecer: A pessoa que me apresentou a série. Para você meu amigo, deixo de lembrança a minha humildade. 
Eu também não posso esquecer quem me ajudou nas técnicas de um roteiro. Não estou me referindo a dom, mas sim a estudos. E para você, minha amiga, deixo de lembrança minha coragem. Aliás, estou escrevendo esse texto ouvindo BSB. Obrigada por isso também. 
Tem alguém que não teve muito o que me ensinar diretamente, mas me deixou feliz diversas vezes apenas por me ouvir. E eu acho que você ja se sentiu sufocado também. Calma, não tem problema. É só deixar o medo do novo de lado. Posso te garantir que da certo.
Bom, tem um cara que eu não posso lembrar, porque simplesmente nunca vou esqueçer. Você ainda é meu irmão. Para você deixo a certeza de um reencontro. 
Tudo isso foi para dizer que nada no mundo me fará esquecer o que eu vivi. Eu não preciso receber um convite de uma festa para ser lembrada, simplesmente porque o fato de um não ter o convite é a prova de que vocês queriam que eu estivesse la. E eu estava. Em cada memória de espetáculo ou mesa de bar. Então obrigada pela lembrança.  
E obrigada também por me fazer entender que precisamos crescer. Não falo de morar sozinha, conseguir um bom emprego, casar e tudo mais que manda o figurino. Mas por encarar o meu medo de ter medo. Eu tenho medo ainda sim, mas quando olho para o lado ele se vai. Porque tem alguém para segurar a minha mão e dizer: Ok, vai dar tudo certo agora. 
Bom, agora eu preciso ir. Já são 7:25 e ainda não dormi. E juro, acabo de me dar conta que hoje é sexta-feira santa. Por algum motivo o destino quis que eu terminasse de assistir "How I met your Mother" nessa data. E olha só, esta ai uma coisa em que fui a ultima do "time" a fazer. 
Até logo!


terça-feira, 1 de abril de 2014

#Vancampeã

Eu nunca tive pay per view. Sempre acompanhei os programas apenas pela edição da Globo. Muitas dessas vezes não tinha sequer um favorito. Mas esse ano, morando "sozinha", tive pela primeira vez a oportunidade de ter 24 horas os brothers em casa. E olha que coisa: Acabei me identificando e me envovelndo com duas participantes, fervorosamente. Clara e Vanessa! #Clanessa
Com a primeira eu me identifiquei pela liberdade. Por ela não ter medo do que as pessoas pensariam de suas atitudes. Coisa essa, que adquiri com o tempo e com as pancadas da vida. Com a segunda, pelo fato de sempre ser o patinho feio (Apesar do corpo incrível que tem). Por se sentir excluída das pessoas. Por ser julgada sem um motivo concreto. Me identifiquei com sua causa pelos animais. Sempre tive cachorros na família e ja sofri com a perda de dois. E me identifiquei com as duas formando um casal, me identifiquei com o amor misturado com a amizade. Algo que sempre busquei e hoje tenho em casa. 


Hoje com a final do programa fiquei um pouco órfã. Parece que falta alguém e algo para me fazer companhia. E acredito que muitos estejam com esse mesmo sentimento agora.
Bom, uma das minha favoritas ganhou. E merecidamente. Acredito que saberá empregar bem esse milhão. Afinal, ela tem uma linda causa.
A edição da final não foi uma das melhores, nem mesmo o programa como um todo. Mas nesses três meses venho pensando bastante a respeito desse entretenimento. Talvez a Globo, ou melhor, o Boninho, não acerte sempre. Até porque manter 14 anos o mesmo formato, sempre tentando inovar e acertar na escolha dos participantes, não deve ser uma tarefa fácil. Porém, perecebi algo: O que interessa é atingir um público com a história de cada um daqueles personagens. Assim como acontece em uma novela. Formar casais, separar esses casais e escolher o par favorito! E as pessoas precisam brigar, afinal precisamos tomar partido de algo. Assim como tudo na vida. Ficar em cima do muro, nem sempre é ser legal e justo.
Ai entra aquela questão de como será que o telespectador vai se comportar dessa vez. E o que naquele ano vai se destacar mais. No caso de 2014 foi o casal #clanessa, que conquistou uma torcida adolescente apaixonada. Adolescentes sim. Uma nova geração. Que suga aquilo que tem disponível para sugar. Afinal, nessa idade os sentimentos estão a flor da pele. Adolescentes que ficaram dias, madrugadas votando para defender aquilo que acreditavam e admiravam. E uma delas ganhou. Vanessa Mesquita! 

E será que isso é um sinal de novos tempos? De tempos modernos? Um novo começo de era? De gente fina, elegante e sincera? Pois bem meus queridos, nossas visões e crenças estão mudando. Ou melhor: Evoluindo! Afinal, não há tempo que volte! Então, vamos viver tudo que há pra viver e vamos nos permitir?