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domingo, 30 de março de 2014

A hipocrisia e a TV brasileira aberta

Tenho estudado muito na faculdade de comunicação. Algumas coisas eu ja sabia pelo meu interesse de anos em TV, outras so reafirmam minha opinião e algumas agregam minha sabedoria. Mas um comentário de uma das minhas professoras, que não tinha ligação direta com a matéria, mas sim com a sua experiência de carreirra, me fez pensar em algo que vou levar para o resto da vida: Nem sempre vamos produzir o que queremos, mas não é por isso que  não vamos produzir outro tipo de conteúdo. As pessoas tem contas para pagar.
Existe um cara que é o rei da TV brasileira. Boni! Ele é responsável por praticamente toda a programação da Rede Globo. A tradicional emissora que é composta basicamente de telejornalismo, esportes, reality show de vários tipos (esse mais recente) e novelas, sendo essa o carro chefe da Globo, tem isso como dívida a esse homem.
Bom, mas as coisas foram evoluindo e a emissora vem tentando, lentamente, se adaptar a um novo público mais exigente que luta contra os antigos telespectadores mais antiquados. E esse é o grande conflito da emissora hoje.
Mas Mariana, aonde você quer chegar com tudo isso? É que hoje aconteceu uma coisa que me fez pensar. Porque algo pode ser mostrado em uma novela e em um reality não, por exemplo? Porque mulheres desfilarem nuas e pintadas no carnaval, também transmitido pela
Globo, é cultural e uma mulher mostrar o peito no BBB é vulgar? Sendo que esse último tem a intenção de mostrar a verdade dos participantes. Mas o que diferencia uma da outra se ambas querem a mesma coisa: Aparecer!
E é ai, meu querido leitor, que eu quero chegar. A hipocrisia que vivemos no dia a dia é refletida na televisão brasileira. Com o grande dominio da intenet e a disponibilidade de canais pagos, a TV aberta vem tentando se readaptar a um novo momento. A uma Era que não para de desenvolver tecnologias e conteúdos alternativos.
Dando mais uma vez o Big Brother como exemplo, seu diretor, Boninho (filho do rei) é um dos mais importantes funcionários da emissora. Já o apresentador é um jornalista inteligentissímo que ja fez materias marcantes e tem um texto impecável. Contraditório não? Será mesmo que o BBB não transmiti nada relevante para a sociedade? E digo mais: Será que esse programa não é um estudo de comportamento, tanto de quem participa, quanto de quem assisiti? Psicologos me corrijam se eu estiver errada.
Colocando todas essas coisas em questão, finalizo esse post com uma pergunta: O que diferencia um entretenimento do outro? E o que impossibilita um telespectador optar não ver determinado programa? É porque o domínio Global é reafirmado a cada ano. Não com a mesma intensidade da epoca do Boni, mas enquanto o publico tradional sustentar a emissora, e o que é transmitido nela for a unica base de questionamento da TV aberta no Brasil, jamais teremos novas possibilidades de conteúdo.

(Mariana Berardinelli)

sexta-feira, 28 de março de 2014

Clanessa e a Final do BBB14

Estamos na reta final do BBB14. Essa manhã Angela ganhou a primeira etapa da ultima prova do líder. Eles ainda não sabem que terá mais duas etapas valendo pontos. Mas quem acopanha já consegue imaginar as possíveis formações do paredão.
Clara e Vanessa juntas formam a maior torcida do programa. Porém caso as duas forem para final com o Marcelo, será pouco provável uma sair vencedora. Talvez agora o ideal fosse um paredão entre Clara e Marcelo, já que a paulista derrubou o Slim com 75% dos votos na ultima eliminação. Uma final entre Clanessa e Angela é a melhor opção para uma delas ganhar o R$ 1,5 milhão.

Sem querer ser parcial, mas ja sendo, minha torcida desde o início é para Clara. Sua namorada Van, no reality, foi me conquistando aos poucos, assim como a garra da torcida de ambas. Mas olhando para o programa de uma forma geral, em 14 anos, nenhuma personagem do estilo da empresária chegou a ter chances de ser a grande vencedora. Talvez tenha sido o seu carisma e personalidade que conquistou fãs apaixonados. Mas será que foi apenas isso? O próprio Bial questionou como a paulista conseguiu escapar de tantos paredões. E se analisarmos bem, a Clarinha foi sim uma grande jogadora. Sabia cada passo que dava. Mesmo que por intuição. E seu romance, que muitos dizem ser fake, foi o trampolim para ambas chegarem tão longe no jogo. Não havia e não há nada de fake. Clara simplesmente fez o que sentia vontade. Se deixou levar pelo coração. Digo, inclusive, ter se apaixonado por Van, mas por um simples fato: Foi ela mesmo o tempo inteiro.

Sua vitória no jogo seria uma evolução de conceitos e quebra de paradigmas. Um programa, na sua grande maioria, assistido por mulheres, fazer a CLARA vencedora? É que é mais do que isso. Digo, sem exageros, que a paulista levou o programa nas costas. Então ganhar é merecido.

                                                   
                                                  Texto
                                        Mariana Berardinelli
                                                   Fotos
                                                 Internet

quarta-feira, 26 de março de 2014

Pré estreia "Entre nós"

A noite da pré foi otima. Muitas celebridades e os protagonistas do filme euforicos. A história é sobre amigos que deixam cartas para si proprio enterradas e 10 anos depois se reencontram para reler. Amigos na dramaturgia, mas também amigos na vida real. Talvez essa felicidade tão visível venha daí. A ficção misturada com a realidade.


Carolina Dieckmann, Paulo Vilhena, Caio Blat e Maria Ribeira são alguns nomes
dessa história emocianante, que concentra a realidade dos anos 90 e 2000, mas poetiza através da esperança de um futuro ideal. Seja ele social ou individual de acordo com a característica de cada personagem.


O longa tem como destaque o roteiro. Impecável nas falas e sensível para a identificação do público,  que consegue soltar risadas aliviadas que ficam engasgadas na tensão de um desfecho pacífico.


Quem teve (ou tem) um grupo de amigos cheio de questões intimas se identifica com o filme e sai com o grande questionamento: Nossas escolhas são as melhores? Até que ponto vale a valorização do intimo desse que te acompanhou na melhor fase da vida? O amigo! A vida pode te levar para outro caminho,  mas será que esse não era o melhor caminho? Fica a pergunta final quando a tela do cinema fica preta e sobe o letreiro.





Texto Mariana Berardinelli
Fotos Priscila Rocha

domingo, 23 de março de 2014

Vamos lá

Primeira postagem é sempre mais complicada. Ainda mais quando a gente não sabe exatamente sobre o que falar. Pode parecer estranho criar um blog sem definir um assunto específico, mas esse não é meu primeiro blog. Na verdade eu tinha um site que falava exclusivamente de novelas. Sim, eu gosto muito de tv. Principalmente de novelas. Mas como eu ia dizendo, acabei confiando na pessoa errada. Deixei a administração tecnica toda dele nas mãos dela. E quando o site estava dando certo, ela simplesmente sumiu. Mas eu não to aqui para falar de coisas tristes e chorar pitangas. Tudo isso tem um sentido. Vocês vão entender. Bom, um tempo se passou e eu casei (Ieeeee). E a minha mulher, linda, espiritualista e dedica, vem me incentivando a recomeçar algo na Internet. E depois de meses de muito pensar, onde eu so tinha o nome do blog definido (essa história eu conto depois), vim até meu tablet, em um domingo chuvoso e resolvi escrever o que me viesse na cabeça. E a conclusão que eu cheguei falando todo esse bla bla bla pra vocês, é que esse blog (que não vai só se resumir por aqui), vai ser sobre mim abstratamente (não sei se isso existe, mas a gente cria). Eu vou falar de novelas, mas tb um pouco mais. Tv, cinema, teatro, publicidade (é o que eu estudo, inclusive). E escrever texto aleatórios. Sabe aquelas inspirações que vem do nada e você não tem pra quem mostrar? Então! Minha mulher ja deve estar de saco cheio de ler meus textos. Por isso resolvi parar de nhenhenhe e escrever logo por aqui. Apesar de que eu tenho certeza que ela vai ser a primeira a ler o post.

(Mariana Berardinelli)

       
(David Ricardo)